OS FANTASMAS DO ACIDENTE


"Dizem que todos em nosso mundo tem uma missão a ser realizada antes da morte.
Mas e se uma pessoa morrer antes de completar sua missão, o que acontece?
Voltaria depois para terminá-la, mesmo estando no além?"


O Relato a seguir é justamente sobre essa possibilidade!

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O que vou dizer aqui, aconteceu comigo e com alguns amigos há mais ou menos dois meses.

Estávamos passando as férias em uma casa no interior de Santa Catarina em uma casa que era cercada pela mata e estava à frente da rodovia BR 116. Muitos fatos estranhos aconteceram ali.
Nos primeiros dias tudo estava normal, mas após o sexto dia de estadia tudo começou.
De madrugada eu e outro amigo ouvimos uma menina cantando na lavanderia da casa, sendo que só haviam adultos ali e nenhuma criança.
Na outra madrugada eu estava vendo filme no meu notebook e estava de fone.
É normal ouvirmos alguém nos chamar quando estamos de fone, mas aquilo não foi normal, me chamou duas vezes, era uma voz grossa. Na primeira vez eu tirei o fone e perguntei para um dos meus amigos se algum deles havia me chamado, mas eles riram de mim.
Na segunda vez que a tal voz me chamou, eu tirei o fone e perguntei de novo, aí todos pensaram que eu estava zuando, mas quando jurei que era verdade todos começaram a ficar assustados.

No oitavo dia de estadia, descobrimos que aconteceu um acidente na frente da casa onde morreram um casal e uma menina (seria essa menina que ouvimos cantando no outro dia?).
Outros fatos foram acontecendo ao longo de nossa passada por SC, como, passos no corredor da casa de madrugada, uma brisa batendo na casa mesmo com as janelas fechadas e pancadas na janela enquanto nós estávamos dormindo, mas o que me assustou mesmo e me fez voltar antes para São Paulo, foi quando voltávamos de uma festa, era quase 3h00', 2h45' para ser mais exato.
Saímos do carro e fomos para dentro da casa, sendo qu eu fui o último a entrar.
Quando estava fechando a porta, ví um homem com jaqueta de couro preta, bermuda preta e tênis branco olhando para mim bem no local do acidente, onde havia uma cruz homenageando as vítimas do acidente fatal.
O homem olhou por alguns segundos, e eu desviei o olhar paro céu e quando olhei de volta não vi mais nada.
Pensei que fosse coisa da miha imaginação, mas como sou curioso fui saber quem foi o rapaz que morrera no acidente.

Pesquisando, descobri que ele estava voltando de uma festa com sua esposa e filha quando bateu o carro.
Era um rapaz novo e tinha conta no facebook.
Pesquisei e descobri o nome dele, então fui olhar as fotos, e foi quando levei um baita susto.
Nas fotos em que ele estava marcado, estava vestido assim como o rapaz que eu vi parado em frente a cruz da estrada.
Fiquei paralisado ao ver aquilo, tinha certeza que não era nada da minha imaginação porque como eu iria saber o jeito que ele estava vestido?
Depois disso desliguei o notebook e fui dormir já pensando em voltar pra sampa, imaginando que que algo ruim iria acontecer ali.
No dia seguinte o pai do meu amigo nos desafiou para entrar na mata a frente, atrás da merda da cruz que tem lá.
Eu morrendo de medo, fui.
Colocamos as roupas e fomos em 5, meus amigos e o pai de um deles.
Ligamos a lanterna do celular (Não ajudou em nada ) e entramos na tal mata.

Eu estava morrendo de medo, porque só eu tinha visto o homem, mas passado um tempo andando e falando besteiras eu fiquei tranquilo quando começamos a houvir a tal musiquinha cantanda pela menina.
Meu amigo pegou o celular para gravar aquilo, ligou o gravador e fizemos silêncio para tudo ser registrado.
Ficamos parados até surgir a idéia de seguir a música.
Então fomos andando por uma estradinha de terra e seguindo a canção, quando de repente parou a música e meu amigo continuou a gravar tudo.
Eu liguei a câmera do meu celular pra ver se podia ver algo, afinal câmeras registram a frequência de tempo, mesma frequencia em que espíritos se movem, mas nada vi.
Quando realmente ficamos super assustados, eu ouvi chamarem meu nome de novo, só que agora todos ouviram a tal voz me chamando, mas porque eu?
Eu falei para voltarmos para casa porque eu estava com medo.

Quando viramos para voltar eu ouvi : "Matheus não se assuste!"

Todo mundo começou a morrer de medo e voltamos em passos rápidos e largos.
Quando estávamos chegando para cruzar a estrada e entrarmos na área da casa, meu amigo escorregou na lama e caiu, e eu mais um amigo voltamos para levantá-lo, e quando eu olhei paro o lado e vi as três vítimas do acidente.
Eu os reconheci porque eu os vi nas fotos do Facebook. Estavam em meio às árvores.
Eu sou negro, mas fiquei branco na hora que vi aquilo. Observei que, não sei porque, mas eles estavam com feições alegres.
Meu amigo então levantou e contei para ele o que eu tinha visto, mas quando fui mostrar, cadê os três?
Então fomos embora, e eu fui jurando por tudo que eu tinha visto aquilo, e eles acreditaram porque eu não sou de brincar com esse tipo de coisa.
Chegamos na casa por volta de 1h40' e fomos dormir.
Quando peguei no sono, sonhei com a tal menina me dizendo: "Não se preocupe, você não será atingido mas eles sim".

Esse "eles" que ela citou eram os meus amigos.
No sonho ela estava no quarto comigo e do nada apareceu do lado de fora da casa, na janela, sendo que ela colocou as mãos e respirou assim deixando suas mãos marcadas, mas isso foi no sonho.
Assim que acordei de manhã, nem havia lembrado, e quando eu olhei para a janela, vi marcas de mãos ali.
Fiquei super assustado. Sempre quis ver espirítos, mas comecei a desejar o contrário.
Contei para os meus amigos que algo iria acontecer com eles, mas eles riram de mim.
Então contei sobre o sonho, mas ninguém acreditou, então os levei até o quato e mostrei as marcas das mãos na janela, sendo que não podiam ser minhas, pois as marcas eram de mãoes pequenas, como as de uma criança.
Aí o pânico tomou conta. Não sabíamos o que ia acontecer e como ia acontecer.

Fomos para uma cidade próxima chamada "Mafra-SC", e chegando lá estávamos morrendo de fome.
Fomos então em uma lanchonete, e eu estava vesgo de fome, mas assim que sentei para fazer o pedido, algo me dizia para não comer.
Para não preocupar ninguém, eu só disse que perdi a fome.
Meus amigos comeram cada uns 2 ou 3 lanches, e assim que voltamos para a casa em Itaiópolis eles começaram a vomitar sangue com pedaços dos lanches, foi horrível, tipo um vômito combinado, todos na mesma hora.
Os ouvidos deles também começaram a sangrar e eles desmaiaram.
A mulher do pai do meu amigo e eu não comemos nada, então levamos todos ao médico.
Chegando lá nada foi encontrado no exame de sangue, sendo muito estranho, pois então não foi o que eles comeram.
O que eu descobri voltando do hospital é que eles estavam tramando algo contra mim, alguma brincadeira entre amigos, o que é normal, mas o resultado da brincadeira não seria normal, e devido á eles terem passado mal eles não conseguiram fazer.
Será que o casal e a menina queriam me proteger?

Após melhorarem, ficamos conversando de madrugada, e eles me contaram sobre a tal brincadeira.
Seria de me levar dormindo para o meio do mato e me deixar lá, snedo que fiquei bravo com isso e depois fomos dormir.
Assim que acordamos o pai do meu amigo estava com uma expressão totalmente assustada.
Pergutamos o que tinha acontecido, e eles disseram que uma moça estava passando pela tal estrada onde eles iriam me largar dormindo e foi terrivelmente assassinada, sendo que não tinham pistas de quem fez aquilo, mas havia sangue para todos os lados.

Aí eu disse: "Certeza que a tal menina quer me proteger, era para ser seu no lugar dessa moça que foi morta".

No dia em que fomos embora, estava de noite, já aproximadamente 19h20', entrei no carro, olhei e vi os três em frente a cruz, mas dessa vez os vi nitidamente e pareciam ser reais, mas não me assustei, pois percebi que queriam o meu bem e me protegeram da morte.
De hoje em diante são meus três anjos da guarda.
Ah, assim que saí da casa no momento em que os vi, a menina deu um sorriso e os três desapareceram no vento.

Parece filme, mas isso aconteceu comigo e jamais vou me esquecer desse acontecimento.

 

 


Matheus Novais - Taboão da Serra - SP - Brasil